terça-feira, 30 de outubro de 2012

Semmas identifica 261 áreas verdes protegidas em Manaus

Fonte: d24am.com

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) informa que somente este ano já instalou 130 placas de sinalização de áreas verdes e Áreas de Preservação Permanentes (APP) em Manaus. Somando com o total de placas instaladas nos últimos três anos, o órgão já identificou 261 áreas verdes e APPs na capital. 

O trabalho é desenvolvido pelo Departamento de Gestão Territorial e Ambiental (Degta) da Semmas, por meio da Divisão de Zoneamento Ambiental, que realizou o mapeamento georreferenciado de todas as 653 áreas verdes da cidade.

A intenção da secretaria é até o final do ano identificar pelo menos mais 20 áreas, totalizando 150 placas instaladas ao longo deste ano.

Além de sinalizar com placas, os técnicos do departamento percorrem as ruas do bairro e distribuem folders aos moradores do entorno, informando sobre os conceitos de área verde e APP, além do Disque Linha Verde da Semmas (08000-92-2000) para denúncias de possíveis crimes ambientais praticados nesses locais.

As áreas verdes e APPs são espaços territorialmente protegidos que estão sempre em condição de vulnerabilidade em relação à ação de invasores.

De acordo com o diretor do Degta Olivaldo Patrício Macedo da Costa, a identificação desses espaços é importante à medida em que os próprios moradores passam a ser os fiscalizadores desses territórios protegidos.

Atualmente, o departamento trabalha na atualização de 201 loteamentos habitacionais que possuem áreas verdes, algumas intactas e outras antropizadas (que já sofreram com a ação do homem).

O mapeamento será o último passo para a elaboração do Atlas Ambiental de Manaus, que identificará todas as unidades de conservação municipais, entre RPPNs, parques, reservas, corredores ecológicos e áreas verdes.

Foto: Divulgação

sábado, 27 de outubro de 2012

Especialistas discutem compensação ambiental no Amazonas

Fonte: SDS

O Governo do Amazonas realizou nos dias 25 e 26, uma ampla discussão acerca das compensações ambientais no Estado do Amazonas. Especialistas e técnicos de órgãos direcionados a este segmento se reuniram no Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), no "Workshop sobre Compensações Ambientais no Brasil", a fim de discutir as bases conceituais e jurídicas sobre o tema no Brasil, quais os procedimentos para a valoração e aplicação dos recursos advindos da compensação ambiental e subsidiar a elaboração do Decreto de Regulamentação no Estado do Amazonas. O evento foi uma realização da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com a Agência Internacional de Cooperação Alemã (GIZ) e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

A titular da SDS,Nádia Ferreira, explicou que estava sendo discutido um tema novo, tanto no âmbito do governo federal quanto no estadual, e destacou a necessidade de regulamentação dos Estados nesse segmento, a partir de suas realidades locais, ressaltando, ainda, os desafios para o Estado do Amazonas.

"Todos os empreendimentos em que há exigências de estudos de impactos ambientais requer uma compensação, um pagamento que seja revertido para as Unidades de Conservação. Nosso grande desafio, é que no Amazonas 80% das áreas protegidas são de Uso Sustentável, em que moram cerca de 10 famílias. Esses recursos serão muito bem vindos para aplicar e gerar melhor qualidade de vida para essas pessoas, além da conservação da biodiversidade. Estamos seguindo a orientação do governador Omar Aziz, que é valorizar as pessoas", disse Nádia.

Decreto – Durante os dois dias foi apreciado um Decreto que está sendo trabalhado e discutido para que o governador Omar Aziz possa regulamentar as compensações no Estado do Amazonas. "Não é uma lei, mas sim um Decreto regulamentador de uma lei já existente em nosso Estado que criou o Sistema Estadual das Unidades de Conservação (Seuc). Cabe, agora, regulamentar os artigos desta lei, destinando esses recursos para as nossas Unidades de Conservação, não apenas as estaduais, mas também as municipais, que compõem o Cadastro Nacional de Unidade de Conservação", explica a secretária.

Contribuição - O Ministério Público Federal (MPF) foi um dos órgãos presentes no evento, que visou orientar e contribuir no aperfeiçoamento do Decreto. "Nós buscamos contribuir para aprimorar a legislação estadual, fazendo com que esse instrumento de tutela do meio ambiente, que é a compensação ambiental, seja adequado às suas finalidades que é a consolidação de Unidades de Conservação", disse Leonardo Andrade Macedo, Procurador da República no Estado do Amazonas do MPF.

Ele explicou, ainda, que a legislação federal, no caso a lei 9.985, diz que prioritariamente os recursos são destinados às Unidades de Conservação de Proteção Integral, mas, que há uma ressalva no artigo 36, parágrafo 3º. segundo a qual, quando uma Unidade de Uso Sustentável é afetada diretamente, pode-se fazer jus a esse recurso a compensação ambiental.

O Decreto também recebeu contribuições de outros Estados, que já contam com experiências de compensação ambiental, como por exemplo, o Estado de Pernambuco, representado pelo Coordenador Jurídico da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Pedro Esteves, que compartilhou a experiência do Estado na fixação, cobrança, destinação, repartição e aplicação de compensação.

"Nós temos uma experiência longa em matéria de compensação, e desde junho de 2009, temos uma legislação própria, com especificidades quando comparada à legislação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Basicamente a contribuição que viemos reiterar é no sentido de apontar as soluções regionalizadas, e de que maneira isso pode servir de paradigma ou de pelo menos orientação geral para informar o processo que o Estado do Amazonas está levando adiante em matéria de compensação", ressalta Esteves.

O evento contou com a participação também de representantes dos Estados do Rio de Janeiro e Paraná.

Experiência no Amazonas - O primeiro exemplo de Compensação Ambiental no Amazonas foi com a construção o Gasoduto Coari-Manaus, quando foram destinados 21 milhões de reais, a partir da legislação federal. O recurso gerenciado pela SDS por meio do Centro Estadual de Unidades de Conservação (Ceuc) identificou 17 Unidades de Conservação para a aplicação desses recursos, incluindo duas no município de Manacapuru, em função da influência desse empreendimento no local.

Compensação Ambiental - A compensação ambiental tem fundamento no artigo 36 da Lei Federal nº. 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), e pode ser conceituada como o mecanismo legal que obriga as pessoas físicas ou jurídicas a compensarem os efeitos dos impactos ambientais negativos não mitigáveis ocasionados pela implantação e operação de empreendimentos potencialmente causadores de significativo impacto ambiental, assim definido pelo órgão ambiental licenciador, por meio da implantação e implementação de unidades de conservação federais, estaduais, municipais e privadas, existentes ou a serem criadas, na região afetada. No Estado do Amazonas, a Compensação Ambiental (CA) está prevista nos artigos 53 e 54 da Lei Complementar nº. 53/2007.

Foto: SDS

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Alunos da rede pública de Itacoatiara implantam projeto de escola sustentável

Fonte: d24am.com

Na Escola Estadual Maria Ivone de Araújo Leite, localizada no município de Itacoatiara (AM), sustentabilidade virou item de discussão, pra ser vivido dentro da escola. Por meio da professora Alcimara de Oliveira foi implantado o “Projeto Berlinda e Abracadabra: Escola Sustentável Já” que faz parte do Programa Ciência na Escola, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O nome tem explicação: Berlinda quer dizer estudo e Abracadabra, transformação.

O Projeto representa um importante item no processo de construção da educação ambiental na escola. Considerando que um dos grandes problemas para a integração do tema ao contexto escolar é a falta de conhecimento da temática por alunos e professores. Nesse sentido, trabalhar a educação ambiental como instrumento de sensibilização dentro da escola, é inserir um instrumento valioso no currículo escolar, com um enfoque fundamental para efetiva construção de uma cidadania crítica e consciente, capaz de intervir de uma forma responsável e democrática nas diversas tomadas de decisão de caráter social e ambiental, além de contribuir para resolução de problemas ambientais no ambiente escolar e seu entorno.

Um dos principais objetivos do projeto é proporcionar uma escola bonita, prazerosa e auto sustentável onde a convivência seja pacífica, tornando um centro que compartilhe mudanças positivas na comunidade. Para implantar e manter essa postura dentro da escola é preciso igualar o discurso à prática. Não adianta falar em classe sobre o combate ao desperdício de água e lavar o pátio com mangueiras ou debater fontes de energia renováveis e manter luzes acesas em locais banhados por luz natural.

Os jovens pesquisadores Adriano Andrade Caldas, Brenda Stefany Cordovil Cruz, Francisca Natália Assunção Belém, Leidy Nara Andrade Sares Pereira e Victoria Fernanda Rolim Mendonça, aprenderam noções de sustentabilidade, coisa simples como fechar a torneira quando estiver escovando os dentes, separar o lixo dentro de casa como material recicláveis e material não-reciclável, aprenderam sobre energias renováveis e fizeram questão de repassar tudo o que descobriram tanto na escola como dentro de casa.

Hoje, faz parte da rotina desses alunos auxiliar professores e funcionários a cuidar de uma horta, manter uma composteira de resíduos orgânicos e cultivar árvores. A coordenadora enfatiza a importância de gestos pequenos, porém eficientes. “E todos ficam atentos à questão do desperdício, mantendo luzes desligadas sempre que há a iluminação natural disponível”, afirma.

Além das mudanças de atitude e mentalidade dos alunos, o patrimônio escolar ganhou com as novas medidas dos alunos, a escola passou por reformas, foi pintado, o local que antes era todo sujo, riscado, grafitado, agora dá espaço ao belo, um mural foi pintado com temas voltados para sustentabilidade e agora enfeita o pátio da escola.

Este se propôs a passar para os alunos noções de Educação Ambiental para ser usado como instrumento de sensibilização frente aos problemas ambientais percebidos no espaço escolar e seu entorno, com a finalidade de proporcionar aos alunos a aquisição de habilidades que lhes possibilitem novos conhecimentos sobre os seres vivos e o ambiente em que vivem.

Foto: Divulgação

Governo do Amazonas discute compensação ambiental em workshop

Fonte: SDS

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), realiza nos próximos dias 25 e 26 de outubro (quinta e sexta-feira) o "Workshop sobre Compensações Ambientais no Brasil". O evento, que conta com a parceria da Agência Internacional de Cooperação Alemã (GIZ) e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), tem por objetivo, discutir as bases conceituais e jurídicas sobre o tema no Brasil, quais os procedimentos para a valoração e aplicação dos recursos advindos da compensação ambiental e subsidiar a elaboração do Decreto de Regulamentação no Estado do Amazonas. O evento será realizado no auditório do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), situado na avenida governador Danilo Areosa, nº 690, Distrito Industrial, zona Sul, das 8h às 18h.

O encontro promoverá, ainda, uma ampla discussão sobre a aplicabilidade da compensação ambiental, averiguando sua aplicação na implementação das unidades de conservação federais, estaduais, municipais e privadas, e a interação entre as esferas governamentais, não governamentais, setores acadêmicos e de pesquisas científicas.

A titular da SDS, Nádia Ferreira, explica que o Governo do Amazonas vem implementando, de forma participativa, a partir de um direcionamento do governador Omar Aziz, uma política integradora para gestão ambiental no Amazonas, visando implantar o Programa Estadual de Compensação Ambiental, tendo como objeto a conservação dos recursos naturais e a inclusão das pessoas. "Essa política vem sendo conduzida pela Câmara Estadual de Compensação Ambiental (Ceca), sempre se pautando na realidade local, considerando que 80% das UCs estaduais são de uso sustentável, onde moram pessoas. As compensações ambientais devem prever o atendimento para o cenário social e ambiental", disse.

Compensação Ambiental - A compensação ambiental tem fundamento no artigo 36 da Lei Federal nº. 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), e pode ser conceituada como o mecanismo legal que obriga as pessoas físicas ou jurídicas a compensarem os efeitos dos impactos ambientais negativos não mitigáveis ocasionados pela implantação e operação de empreendimentos potencialmente causadores de significativo impacto ambiental, assim definido pelo órgão ambiental licenciador, por meio da implantação e implementação de unidades de conservação federais, estaduais, municipais e privadas, existentes ou a serem criadas, na região afetada. No Estado do Amazonas, a Compensação Ambiental (CA) está prevista nos artigos 53 e 54 da Lei Complementar nº. 53/2007.

No Brasil, pesquisas e estudos técnicos estão em curso abordando o tema, entretanto, conforme explica Adailton Alves, secretário executivo de compensações ambientais da SDS, a discussão sobre a sua complexidade e a definição de parâmetros fidedignos para sua adoção, sem indefinições técnico-científicas (método de gradação de impacto ambiental) e insegurança jurídica (determinação do valor do recurso financeiro), "requer um amplo processo de envolvimento entre os órgãos ambientais, universidades, institutos de pesquisas, órgãos jurídicos, representações de classe e a sociedade civil organizada para a sua real implementação".

Câmara Estadual de Compensação Ambiental - Foi instituída por meio da Portaria/SDS/GS nº. 014/2010, e constitui-se em órgão de caráter deliberativo, que tem por finalidade estabelecer prioridades e diretrizes para a aplicação de Compensação Ambiental no Amazonas; orientar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades e prioridades; promover a discussão técnica e deliberar sobre o tema; e, avaliar e auditar a metodologia de cálculo da CA.

Foto: Arquivo/SDS

sábado, 20 de outubro de 2012

Seminário reúne empresas do PIM para difundir Lei do Licenciamento Ambiental

Fonte: d24am.com

O Governo do Estado do Amazonas, por meio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), com o apoio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), promove o Seminário “O Licenciamento Ambiental do Pólo Industrial de Manaus – PIM”, na próxima terça-feira, 23 de outubro.

O evento tem como principal objetivo difundir os avanços da nova Lei do Licenciamento Ambiental do Amazonas (Lei Estadual nº 3785, de 24/07/12), destacando a competência, simplificação e informatização dos procedimentos no licenciamento ambiental das indústrias do PIM e as ações do IPAAM para a gestão de resíduos do Distrito Industrial.

A nova Lei Estadual de Licenciamento Ambiental foi sancionada pelo governador Omar Aziz em 24 de julho deste ano e traz algumas orientações de procedimentos para o setor industrial que asseguram celeridade e menos custos para a emissão/renovação de licenças ambientais.

O setor industrial é responsável, neste ano, por 67% do total de licenças emitidas pelo Ipaam de janeiro a setembro, repetindo o desempenho de anos anteriores, sempre nesta faixa de60 a70% de demandas.

Pela forte participação no volume de atividades do Instituto, o presidente do Ipaam, Antonio Ademir Stroski, pretende que as indústrias conheçam a nova lei e o sistema informatizado de licenciamento, chamado Scaam – Sistema de Controle Ambiental do Amazonas - e passem a usar estes mecanismos que desburocratizam o licenciamento do Pólo Industrial de Manaus e alavancam a produtividade do órgão ambiental.

Participam do evento os representantes das 300 maiores indústrias do Pólo Industrial de Manaus, Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e técnicos da Coordenadoria de Estudos Econômicos da Suframa.

As indústrias do PIM interessadas em participar devem enviar e-mail de inscrição para eventos@ipaam.am.gov.br ou ligar para 2123-6758.

O evento será realizado no auditório da Suframa, localizado na Avenida Ministro Mário Andreazza, Distrito Industrial, zona sul de Manaus, de 8h às 16h.

Benefícios

Com impacto sobre o Pólo Industrial de Manaus, a Lei 3785/12 estabelece que as empresas que adotam sistemas de gestão ambiental nos processos produtivos serão submetidas à renovação automática das licenças, de acordo com regulamento a ser definido pelo IPAAM (Art. 5º, §5º da referida Lei).

Também os prazos de validade das licenças foram expandidos. Licença Prévia (LP) e Licença de Instalação (LI) poderão ter prazo de validade máximo de 48 meses e a Licença Ambiental Única (LAU) e Licença de Operação (LO), 60 meses. (Art. 12,13 e 14).  Pela Lei anterior, estes prazos eram de apenas um ano.

As entidades que tenham atividades voltadas para reciclagem de resíduos passam a ficar isentas do pagamento da taxa de licenciamento ambiental estadual. (Art. 5º, § 4º).

A nova Lei ainda relaciona uma série de atividades que estão dispensadas de licenciamento ambiental e que podem beneficiar as indústrias diretamente ou indiretamente por meio de seus prestadores de serviços.

Por exemplo, obras ou reformas de empreendimentos já licenciados com a finalidade de melhoria da aparência, aumento da capacidade de armazenamento de matérias primas e produtos não precisam mais de licença ambiental, embora devam consultar o órgão ambiental para receberem o documento de inexigibilidade de licenciamento.

Ciência e Jornalismo na Semana Nacional de Tecnologia

Fonte: SDS

Como parte das atividades da 9º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), o Governo do Amazonas por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) realizou na última quinta-feira, dia 18 de outubro, o 6º Encontro Fapeam de Jornalismo.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) participou do encontro, representada por sua equipe de Assessoria de Comunicação, que acompanhou as discussões realizadas na ocasião.
Com o tema 'A contribuição da mídia para a sustentabilidade, erradicação da pobreza e economia verde', o evento é uma forma de trazer para o grande público a importância da divulgação científica para a transformação social, conforme destacou a diretora-presidente da Fapeam, Maria Olívia Simão. "Estamos fazendo essa trajetória dentro da SNCT no sentido de promover a discussão da ciência, dialogando com a sociedade".
Para a diretora, esse é um momento importante para os profissionais que atuam nessa área e o desafio é levar para a sociedade de forma simples e clara o que está sendo feito pela ciência, "desafio em que os jornalistas são nossos melhores aliados", disse.
A ideia do encontro foi trazer as duas perspectivas da questão, a visão do pesquisador e a visão do jornalista, e como o trabalho integrado entre essas duas áreas é fundamental para a divulgação científica contribuir para o desenvolvimento social.
Participaram do encontro o professor e doutor em Ecologia, Henrique Pereira, representante da comunidade acadêmica, o jornalista Reinaldo Canto, da Revista Carta Capital, o jornalista da TV Bandeirantes Yano Sérgio, mediador do evento, além do representante empresarial Luiz Antônio Formariz, que investe na fabricação de telhas produzidas a partir da reciclagem de garrafas pet.
Sustentabilidade
Sustentabilidade e todos seus princípios formadores foram destacados por Henrique Pereira. O pesquisador apontou a importância de um desenvolvimento que respeite todas as variáveis da sustentabilidade e apresentou um novo modelo de medir a pobreza mundial, o índice de pobreza multidimensional, que avalia as necessidades humanas em vários aspectos.
Formariz ressaltou o papel fundamental da imprensa para divulgação do seu trabalho que resultou no aumento da participação de pessoas na coleta do material e no aumento nas vendas, uma vez que seu produto tem um custo cerca de 50% mais barato em relação às telhas tradicionais feitas de barro, incentivando, dessa forma, o desenvolvimento de uma cultura sustentável, de consumo consciente.
O mediador do encontro jornalista Yano Sérgio lembrou que esse trabalho complementar, de pesquisa e divulgação, tem gerado resultados nos últimos anos. "A gente percebe que no dia a dia a produção, a divulgação de ciência e tecnologia tem se mostrado cada vez mais pulsante nas redações locais. É difícil pensar alguns anos atrás que teríamos editorias específicas de ciência e tecnologia aqui na Amazônia e hoje já há", completou.


Foto: SDS

SDS destaca “Energia Sustentável” na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Fonte: SDS

Com ênfase nas fontes renováveis de energia a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) está presente na 9ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece no Sesi Clube do Trabalhador, até o dia 21 de outubro. O evento é uma realização do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que conta com a parceria do Governo do Amazonas, sendo coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM).
No Ano Internacional da Energia Sustentável, definido pela Organização das Nações Unidas, a SDS chama a atenção da sociedade para o consumo consciente da energia. No espaço da secretaria, uma das atrações é uma maquete denominada "Simulador de Consumo de Energia", em que os visitantes recebem orientações de como reduzir o consumo de energia em residências e a importância da conscientização e adequação do uso racional.
Trailler Solar – Outra novidade da SDS é o "Trailler Solar", uma parceria do departamento de energia do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima/SDS), com a Casa das Correias, exemplo de inovação tecnológica para a captação e geração de energia solar fotovoltaica. O trailler, instalado na área externa do Sesi, está equipado com placas solares posicionadas na parte externa superior, que captam a energia do sol e converte por meio de um inversor de potência, em uma energia que pode ser utilizada em equipamentos do cotidiano, por exemplo, ar condicionado, geladeira, TVs, etc.
"O equipamento se apresenta como uma alternativa de suprimento eletrico para as famílias que vivem em comunidades com pouco ou nenhum acesso a energia elétrica. O trailler em exposição com potência de 10 kW poderia atender até 10 casas com uma potência instalada de 700watts, carga típica desse tipo de moradia em comunidades ribeirinhas", explicou Anderson Bittencourt, engenheiro e coordenador da área de energia da SDS.
Segundo Alexandre Lauria, representante da Casa das Correias, a ideia é nacionalizar o equipamento e contribuir com o meio ambiente. "A necessidade de energia limpa é para hoje não para amanhã, o planeta está pedindo isso. É uma alternativa de energia principalmente para o Amazonas, Estado que mais recebe energia solar", declara Lauria.
Políticas Públicas – Ainda no estande da SDS, estão disponíveis publicações que mostram o trabalho do Governo do Amazonas no segmento ambiental, a partir das políticas públicas elaboradas e aplicadas no Estado. Dentre estas publicações, estão: "Mudanças Climáticas", "Manejo Florestal Sustentável", "Queimadas e Incêndios" e "Extrativismo e Produção Sustentável", além de outros materiais. Vale ressaltar que o Amazonas foi o primeiro Estado brasileiro a criar as políticas públicas de mudanças climáticas.
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - A marca da SNCT deste ano são as inovações tecnológicas, mostrar o quanto a Ciência, Tecnologia e Inovação estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas com o objetivo de estimular atividades de difusão e disseminação de conhecimentos científicos e tecnológicos associadas ao tema "Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza".

Foto: SDS


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Programa ambiental contribue em recuperação de área degradada

Fonte: acritica.com

O pecuarista José Mario Resende levou três anos para recuperar o pasto de 270 hectares onde cria gado na Região Metropolitana de Manaus. Só conseguiu concluir a obra graças ao acesso ao crédito do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Assim como ele, outros pecuaristas e agricultores no Amazonas poderão acessar o programa ABC que terá a partir de amanhã um comitê local composto por profissionais que irão mapear os locais que necessitam do auxílio.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária no Amazonas (Faea), Muni Lourenço, representantes do Ministério da Agricultura, da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) constituirão o comitê. De acordo com Muni, o grupo deve ter cerca de dez profissionais.

Atualmente, a maior parte das áreas degradadas no Amazonas estão localizadas no Sul do Estado, nos Municípios de Apuí, Boca do Acre, Humaitá, Manicoré e sul de Lábrea.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amazonas tem 273 mil pessoas cadastradas como agricultor, pecuarista e extrativista.

Um destes é José Mario, que desmatou 270 hectares da fazenda São José para criar gado. Com o passar do tempo, a área ficou degradada, o pecuarista investiu recurso próprio para tentar financiar a recuperação, mas só conseguiu quando saiu o recurso do programa ABC, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O objetivo do programa, que já é uma realidade em outros 20 Estados brasileiros, é recuperar áreas da agricultura e pecuária degradadas, utilizando técnicas menos agressiva ao meio ambiente. O recurso pode ser financiado pelo o BNDES ou via o Banco no Brasil. Para tal é necessário apresentar um projeto.

No BB, o valor de empréstimo pode chegar a R$ 1 milhão por ano-safra. Pode ser financiado até 100% do valor do investimento e os encargos ao ano são de 5,5% sob o valor do empréstimo. Para quitar o débito, o banco delimitou prazos frente ao negócio em discussão.

No caso de projetos referentes à agricultura orgânica e de recuperação de pastagens, o prazo é de oito anos com até três anos de carência.

Foto: Juca Queiroz

Amazônia Legal terá força nacional de segurança ambiental permanente, diz Ministério

Fonte: Agência Brasil

A fiscalização contra o desmatamento ilegal na Amazônia Legal será permanente e ostensiva a partir de agora. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, foi criada uma força nacional de segurança ambiental permanente na região, independente da sazonalidade de desmatamentos observada nos últimos anos.

“Não sairemos mais da Amazônia Legal, mesmo com chuva. Todo mundo espera que a gente saia na [época da] chuva, para desmatar”, disse a ministra. Segundo ela, o trabalho desses grupamentos foram iniciados na região há pouco mais de um mês. “Agora, a fiscalização com estratégia de inteligência estará permanente”

Izabella disse que o novo modelo de fiscalização adotado pelo governo também inclui serviços de inteligência envolvendo outros órgãos do governo e um programa de ação de combate aos crimes que será conduzido pelo Exército. Intitulado Proteger Ambiental, a criação do programa deve ser publicada esta semana.

“Mudou todo o arranjo de inteligência ambiental e de ação coordenada das entidades federais. Vamos trabalhar com o Exército, Marinha e Aeronáutica. Vamos contar com a inteligência militar”, disse. Em tom otimista, a ministra afirmou que os resultados vão aparecer em poucos dias.

Em agosto deste ano, o Sistema de Monitoramento em Tempo Real (Deter), do  Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostrou que a degradação e o desmatamento na Amazônia Legal atingiram uma área quase 200% maior do que a destruída em agosto do ano passado. Em setembro, a devastação na região caiu para 282 quilômetros quadrados, mas ainda afetou uma área maior do que a do ano passado (213 quilômetros quadrados).

A queda na comparação entre agosto e setembro foi impulsionada, principalmente, pela redução de 83% da área desmatada no Pará e de 32% em Mato Grosso.

Apesar do aumento da área afetada em comparação a 2011, o governo anunciou os números em um clima mais otimista. Foi a primeira vez que as imagens da destruição foram analisadas e o governo conseguiu separar, nesses locais, o que foi degradação, que pode incluir as queimadas intensificadas pela seca do mês de agosto, e o que representa corte raso, ou desmatamento.

“Dos 522 quilômetros quadrados em agosto, 40% estão associados a desmatamento [corte raso] e 60% a degradação, que inclui queimadas. É um período atípico, com intensificação de queimadas pela seca”, explicou a ministra. Em setembro, o desmatamento superou a degradação, respondendo por 63% da área identificada pelo satélite.

“Muitas vezes o fiscal sai e se depara com desmatamento que já aconteceu ou com área que é queimada e não é desmatamento. Este aperfeiçoamento tecnológico foi concluído ontem entre Inpe e Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos]”, disse a ministra.

Foto: Divulgação
 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sistema distribuirá água potável a municípios do Amazonas em 2013

 
 Fonte: portalamazonia.com

As águas das chuvas serão a solução para a falta de água potável no interior do Amazonas.  Com foco em famílias ribeirinhas de baixa renda, o sistema será implantado a partir do próximo ano.

O projeto “Água para todos” terá três fases: levantamento de famílias beneficiadas, implantação técnica e verificação e manutenção do sistema. Ao todo, 16 municípios amazonenses serão beneficiados com sistema, que renova a água da chuva por meio das calhas.

A ação, aprovada pelo Ministério da Integração Nacional (MI), conta com a parceria da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social (AADES) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).

De acordo com a presidenta da AADES, Ana Paula Aguiar, o benefício será disponibilizado para cerca de 50 mil pessoas. “Estimamos atender cerca de 10 mil famílias ribeirinhas de baixa renda. Este número será distribuído nos municípios do Estado”, disse.

Entre os municípios cotados para receber o projeto estão: Beruri, Boca do Acre, Tapauá, Canutama, Lábrea, Pauini, Anamã, Anori, Caapiranga, Manacapuru, Manaquiri, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Careiro e Itacoatiara.

O projeto aguarda a liberação dos recursos para começar. No primeiro momento será feito levantamento das famílias que serão atendidas. Cerca de 120 entrevistadores visitarão as comunidades para avaliar as condições socioeconômicas de cada família e cadastrá-las.  Conforme Ana Paula, esta etapa do projeto deve durar, em média, dois meses.

A segunda fase do projeto está prevista para o início de 2013, onde será feita a implantação técnica do sistema. De acordo com a gestora de projetos da AADES, Vanessa Oliveira, nesta etapa equipes de gestão entrarão em cena. “Profissionais capacitados acompanharão a implantação nas casas dos ribeirinhos”, afirmou.

Após esta etapa, uma das principais fases do projeto terá início: a manutenção. “Não basta apenas disponibilizar uma tecnologia. Será necessário continuar a verificar os sistemas após a implantação. A conscientização da população ribeirinha será nosso foco. Vamos distribuir cartilhas, realizar palestras em todos os momentos, tanto na pré-implantação como após a ação”, destacou Vanessa.

Processo seletivo

A AADES selecionará agentes para as vagas de entrevistadores do primeiro estágio do projeto. A triagem será feita online, pelo site da AADES. O sistema de avaliação foi desenvolvido em conjunto com o Processamento de Dados do Amazonas (Prodam).

Foto: Reprodução/Governo do Maranhão

Inpa completa 60 anos e recebe homenagem da ALE/AM

Fonte: SDS

Alegria e emoção marcaram a manhã da última quinta-feira, dia 4, durante a homenagem que a Assembleia Legislativa do Estado (ALE/AM) fez ao instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), pela passagem de 60 anos de existência do orgão. A iniciativa foi do deputado José Ricardo, autor da propositura, que contou com a aprovação de toda a Casa Legislativa.

Presente no evento representando o governador Omar Aziz, a titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Nádia Ferreira, parabenizou a ALE/AM pela iniciativa e ressaltou a importância do órgão para o Estado do Amazonas, salientando que o governo do estado apoia o trabalho do Inpa e quer fortalecer a parceria, como forma de interação na formulação e monitoramento de políticas públicas do Estado e da região amazônica.

"Nós colocamos toda a estrutura do Governo do Amazonas para apoiar o Inpa no que concerne à divulgação dos trabalhos de pesquisa. Também esperamos ter a parceria quando em algum momento nos equivocarmos, para poder estabelecer novos rumos", disse a secretária em seu pronunciamento.

O autor da homenagem, deputado José Ricardo, ressaltou a importância do Inpa que há 60 anos vem formando profissionais para atuarem na região. "O Inpa tem como missão gerar e disseminar conhecimento e tecnologias, além de capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da Amazônia, proporcionando entendimento do eco sistema amazônico, além de analisar a dinâmica da população local", explicou ele.

O diretor-presidente do Inpa, Dr. Adalberto Val, fez seu pronunciamento de forma emocionada, lembrando a trajetória do orgão desde a sua criação. "Antes de nós houve um conjunto muito significativo de pesquisadores que contribuíram de forma marcante para o início das atividades do instituto. Ao longo desses anos, o Inpa contribuiu com a capacitação de mais de 1.600 mestres e doutores, que estão hoje na base de sustentação do desenvolvimento, não apenas da Amazônia brasileira, mas também, dos demais países amazônicos", ressaltou.

O evento contou com a participação do grupo musical infantil "Singeleza", coordenado pelo maestro Camilo Assunção, que fechou a cerimônia com uma canção, cuja letra ressaltou o trabalho do Inpa, tendo como musicalidade o som de "Asa Branca", de Luiz Gonzaga.

Histórico
O Inpa foi criado em outubro de 1952 (Decreto 31.672), sendo regulamentado dois anos depois, em março de 1954 (Decreto 35.133). Ao longo dos anos, vem realizando estudos científicos do meio físico e das condições de vida da região amazônica para promover o bem-estar humano e o desenvolvimento sócio-econômico regional. Atualmente, o INPA é referência mundial em Biologia Tropical.
Os primeiros anos foram caracterizados pela exploração da área por meio de pesquisas, levantamentos e inventários de fauna e de flora. Hoje, o desafio é expandir de forma sustentável o uso dos recursos naturais da Amazônia.
Para cumprir o desafio, o Instituto possui doze Coordenações de Pesquisas: Botânica; Biologia Aquática; Ecologia; Aquacultura; Tecnologia de Alimentos; Silvicultura Tropical; Ciências da Saúde; Produtos Florestais; Produtos Naturais; Entomologia; Ciências Agronômicas; Clima e Recursos Hídricos e um Núcleo de Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais, o qual foi criado para trabalhar com as populações tradicionais da região. O Inpa possui três núcleos de pesquisas localizados nos Estados do Acre, Roraima e Rondônia.

Foto: SDS

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Fundo de Promoção Social beneficia produtores rurais de Rio Preto da Eva

Fonte: d24am.com

Mais de 100 famílias pertencentes à Associação de Produtores Rurais da comunidade Nova Esperança (Asprones), localizada no município de Rio Preto da Eva (a 80 quilômetros de Manaus), foram beneficiadas com um caminhão com capacidade de oito toneladas, que vai ajudar no escoamento da produção agrícola.

O veículo foi entregue na terça-feira, 2 de outubro, pela presidente do Fundo de Promoção Social (FPS) e primeira-dama do Estado, Nejmi Aziz, e faz parte do convênio firmado entre o Governo Estadual e a associação no valor de R$ 168 mil.

O transporte deve facilitar o escoamento da produção de banana, laranja, macaxeira, cupuaçu, coco, mamão, limão, abóbora e pimenta de cheiro. A associação fornece 75 toneladas, ao mês, para o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) do Governo do Estado e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do Governo Federal, com o programa ‘Mesa Brasil’. 

Nessa mesma escala de fornecimento estão inseridas, também, as feiras regionais dos produtores, que são coordenadas pela Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e as feiras da Secretaria Estadual de Produção Rural (Sepror), na Expoagro. As feiras recebem, semanalmente, a produção da associação.

A proposta do FPS é viabilizar essas oportunidades de crescimento para as famílias do interior, conforme a presidente do FPS destacou. “Essas pessoas terão mais oportunidades agora com esse caminhão para fazer o escoamento dos produtos agrícolas que chegam para a população de Manaus. Eu fico mais feliz ainda porque vai ajudar pessoas que possuem um trabalho sério e que vai colaborar bastante para a melhoria da qualidade de vida deles, ampliando a produção e reduzindo custos”, ressaltou Nejmi Aziz.

Qualidade na produção

O caminhão trouxe mais um aumento na produtividade das hortas de todo o Ramal do Banco, onde está localizada a comunidade.

“Vamos agora escoar com mais qualidade e sem medo de produzir porque vai ter como levar tudo que plantamos. Antes era um problema porque não tínhamos um transporte nosso e parte da produção se perdia”, comentou Manoel Sousa, presidente da Asprones.

Redução de custos

O produtor rural Antonio Barbosa é um dos fundadores da associação. Segundo ele, o benefício pode melhorar a renda dos associados. “Esse transporte, além de ser um sonho realizado, é um apoio que vai trazer mais agilidade e aumento em nossa renda porque o aluguel dos carros que pagávamos comprometia demais nosso ganhos”.

Foto: Divulgação

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Governador Omar Aziz apresenta projeto da Cidade Universitária ao ministro da Ciência e Tecnologia

Fonte: SDS

O governador Omar Aziz recebeu para um almoço ontem, dia 02 de outubro, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), Marco Antônio Raupp, que está em Manaus cumprindo agenda de reuniões com representantes de instituições de ensino e pesquisa e inauguração de novas estruturas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Durante o encontro, na sede do Governo do Amazonas, na Compensa, Omar Aziz apresentou ao ministro o projeto da Cidade Universitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que será construída no município de Iranduba.

Ainda pela manhã, às 11h40, Raupp inaugurou três novos prédios do Inpa, no Campus V8. Após almoço com o governador, às 12h30, o ministro completa agenda com o Inpa, com a inauguração, às 14h, do Biotério do instituto, no Distrito Industrial, seguido de uma visita, às14h50, à Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), também no Distrito Industrial.

Foto: Alex Pazuello/AGECOM

Governo do Estado lança campanha Outubro Rosa no Amazonas

Fonte: Agecom

O Governo do Amazonas realizou nesta segunda-feira, dia 1º de outubro, o lançamento oficial da campanha Outubro Rosa no Amazonas, que, além da capital, irá ter atividades em 21 municípios do interior: Carauari, Japurá, Fonte Boa, Novo Airão, Itamarati, Humaitá, Tefé, Borba, Novo Aripuanã, Amaturá, Manacapuru, Manicoré, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Iranduba, Silves, Itacoatiara, Parintins, Guajará, Boa Vista do Ramos e São Gabriel da Cachoeira.

O lançamento oficial da campanha, que se caracteriza pela iluminação de prédios e monumentos públicos com a cor rosa, simbolizando a conscientização das mulheres, foi realizada às 19h30, na cabeceira da Ponte Rio Negro e teve a participação da presidente de honra do Fundo de Promoção Social (FPS) e primeira-dama do Estado, Nejmi Aziz, que destacou que a cor rosa é um clamor para que as mulheres se cuidem.

“A luz rosa iluminando nossos prédios públicos, monumentos e, agora a Ponte Rio Negro, é um alerta às mulheres para que façam seus exames preventivos de câncer de mama e colo uterino, mas também é uma convocação para que todas as famílias ajudem a divulgar e combatam o câncer com informação preventiva, que é fundamental para ajudar a salvar vidas”, destacou Nejmi Aziz.

Por determinação do governador Omar Aziz, a FCecon deve inaugurar na sede do órgão, em março de 2013, a Casamata, espaço que está sendo construído para abrigar o novo acelerador linear adquirido pelo Estado, que somam investimentos de R$ 3,5 milhões. O equipamento vai elevar em 100% a oferta de radioterapia na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon), ampliando o tratamento de tumores com mais precisão e evitando que tecidos saudáveis próximo à região do tumor sejam atingidos. A obra da Casamata iniciou em agosto deste ano.

Para a primeira-dama, Nejmi Aziz, a compra do equipamento demonstra a preocupação do Estado com os pacientes. Ela assegurou que a FCecon está entre as prioridades da atual administração e lembrou que o Governo do Estado já adquiriu 11 mamógrafos que serão destinados aos municípios do interior, corroborando que a intenção é equipar todos as cidades do Estado com um aparelho desse tipo para garantir atendimento, inclusive, à população ribeirinha.

“O Governo do Estado está fazendo sua parte investindo em ações de combate, com a proposta de instalar mamógrafos em todos os municípios do Amazonas, assim como o funcionamento do acelerador linear na capital e a UTI Infantil na Fundação Cecon, além da UTI para adultos que ampliou seus leitos", explicou a primeira-dama. Ela informou, ainda, que, a partir de março, Parintins e Itacoatiara já estarão com os mamógrafos em funcionamento.

Participaram também da cerimônia, o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, e o diretor-presidente da FCecon, Edson Andrade, além de representantes de ONGs que atuam com prevenção ao câncer, entre elas a Liga Amazonense contra o Câncer (Lacc) e o Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas da Amazônia (Gamma).

Conscientização – Durante todos os dias de outubro, a Ponte Rio Negro será iluminada à noite com a cor rosa para lembrar às mulheres da importância dos exames. Segundo o diretor-presidente da FCecon, Edson Andrade, a campanha é fundamental para a conscientização, que, na sua avaliação, é um dos principais elementos que contribuem no sucesso do tratamento do câncer.

“Essa manifestação é uma chamada para as mulheres despertarem, pois não adianta o Governo oferecer o serviço e disponibilizar o aparelho se as mulheres não comparecerem. A partir de 40 anos, toda mulher tem de fazer uma mamografia, pois as chances de cura são maiores se a doença for detectada imediatamente”, frisou.

Os demais prédios e monumentos públicos de Manaus que foram iluminados de rosa são Sede do Governo do Amazonas, Teatro Amazonas, FCecon, Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Secretaria de Estado de Saúde, Instituto da Mulher Dona Lindú, Câmara Municipal de Manaus e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Esses locais permanecerão iluminados com a cor da campanha durante três dias.

Histórico – O movimento Outubro Rosa iniciou em 1997, nas cidades de Yuba e Lodi, na Califórnia (Estados Unidos), sob a coordenação de ONGs. No Amazonas, o movimento no Amazonas é coordenado pelo Departamento de Prevenção e Controle do Câncer da FCecon e se diferencia da campanha mundial, segundo o diretor-presidente da fundação, Edson Andrade, por ampliar a campanha de conscientização. “Essa campanha é internacional e inicialmente focada no câncer de mama, que é o que mais mata no mundo inteiro. Aqui, no Amazonas, nós incluímos a conscientização do câncer de útero também”, explicou.

Edson Andrade disse que o tratamento no Amazonas tem boa qualidade e que irá melhorar ainda mais. “A politica do governador Omar Aziz de colocar mais mamógrafos à disposição da população vai, com certeza, aumentar as chance de cura”, destacou.

Mundialmente, a campanha já iluminou a Torre de Pisa, na Itália; o Arco do Triunfo, em Paris; a Casa Branca, em Washington; e as Pirâmides, no Egito. No Brasil, país que aderiu fortemente à campanha, já foram iluminados o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; o Teatro Amazonas, em Manaus; a Pinacoteca, em São Paulo; a Ópera de Arame, no Paraná; e o memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília, entre outros.

Municípios que participam da campanha com iluminação de monumentos:Carauari – Unidade de Saúde da Família Manoel MessiasJapurá – Secretaria e PrefeituraFonte Boa – Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, Correios, UBF e Assembléia de DeusNovo Airão – Vão realizar palestra na UBFItamarati – Unidade de Saúde da Família Manoel MessiasHumaitá – Orla e Praça Benjamin Constant Tefé – Praça Tulio AzevedoBorba – Basílica Santuário de Santo Antônio Novo Aripuanã – Escadaria da CidadeAmaturá - o nome do município na Orla de Amaturá.Manacapuru – Igreja Matriz Nossa Senhora Nossa Senhora de NazaréManicoré – Secretaria Municipal de Saúde Presidente Figueiredo - Monumento Galo da Serra–RodoviáriaRio Preto da Eva – Cristo RedentorIranduba - Rodovia Carlos BragaSilves - Cristo Redentor e UBS Zolima GarciaItacoatiara - Avenida Parque – TúnelParintins – CadetralGuajará - UBS- Sabino da SilvaBoa Vista do Ramos - Secretaria de SaúdeSão Gabriel da Cachoeira - UBS- Da Praia, UBS-Dabarú, UBS- Do Areal, UBS – Do Centro e Sede Administrativa .

Foto: Alfredo Fernandes

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Pesquisa coleta dados sobre emissões de queimadas na Amazônia

Fonte: d24am.com

Para entender como as emissões de queimadas na Amazônia estão alterando o clima local e de todo o planeta, um grupo de pesquisadores brasileiros e britânicos tem sobrevoado a região desde o dia 12 de setembro.

Com o auxílio de equipamentos de ponta, os cientistas coletam dados sobre a composição química e as propriedades físicas da fumaça emitida. Verificam ainda de que forma os gases e as partículas sólidas lançados no ar modificam a composição das nuvens, alteram a química da atmosfera e interagem com a radiação solar.

“Foram realizadas 35 horas de voo até o momento. Nossa meta é chegar entre 60 e 70 horas até 5 de outubro, quando termina a fase de coleta de dados”, disse Paulo Artaxo, professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos coordenadores do projeto South American Biomass Burning Analysis (SAMBBA).

O SAMBBA, resultado de uma parceria entre a USP, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Universidade de Manchester, no Reino Unido, e o serviço meteorológico britânico, conhecido como UK-Met-Office, foi destaque esta semana na sessão de notícias do site da revistaNature.

A iniciativa conta com apoio do Natural Environment Research Council (Nerc), da Inglaterra, que ajudou a financiar a aeronave. Os equipamentos usados na coleta de dados foram cedidos por diversas universidades britânicas.

No Brasil, os experimentos estão sendo financiados pela FAPESP, por meio de dois projetos de Auxílio à Pesquisa – Regular, um coordenado por Artaxo e outro por Karla Longo, do Inpe.

“O projeto teve origem em uma cooperação já existente há vários anos entre Inpe e UK-Met-Office para o desenvolvimento de modelos de previsão climática”, contou Longo.

Tanto os pesquisadores britânicos como os brasileiros, acrescentou Longo, sentiam a necessidade de melhorar a previsibilidade dos modelos para a região amazônica. “Ainda não é bem conhecido o impacto das queimadas na previsão do clima”, disse.

Ben Johnson, do Met Office do Reino Unido, destaca que a Amazônia está entre as quatro maiores regiões do globo em termos de queima de biomassa. “Realizamos experimentos semelhantes em países como Canadá e África do Sul. As previsões de nosso serviço de meteorologia abrangem todo o globo e esperamos, com esses dados da América do Sul, melhorar a qualidade das previsões”, disse à Agência FAPESP.

Planejamento
Uma grande equipe de cientistas participa do planejamento das missões de coleta de dados, que abrangem a maior parte da Bacia Amazônica, contou Artaxo.

Para isso, são analisados dados de satélites, projeções feitas pelos modelos climáticos já existentes e informações da Aerosol Robotic Network (Aeronet) – uma rede que, em parceria da USP com a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, faz medições frequentes da coluna de aerossóis, as partículas sólidas da fumaça, sobre a Amazônia.

“Combinamos todas essas informações para decidir aonde voar e que tipo de voo fazer. Podemos fazer medições a 150 metros de altitude, para analisar as propriedades da fumaça recentemente emitida, ou a 12 quilômetros de altitude, para ver as alterações físico-químicas sofridas pela fumaça envelhecida e transportada pela convecção”, explicou Artaxo.

O avião de pesquisa, um grande jato de quatro motores, é equipado com instrumentos como espectrômetros de massa, monitores de ozônio, gases de efeito estufa e fotômetros de absorção e espalhamento de luz. Há também o equipamento Lidar, um laser que mede a distribuição vertical de partículas de aerossóis a cada segundo.

“Os equipamentos conseguem fazer medidas extremamente precisas e em alta resolução temporal. No caso dos gases de efeito estufa (CO2, CH4, N2O), por exemplo, a margem de incerteza é de 0,1%”, disse Artaxo.

Segundo o pesquisador, estão sendo analisadas tanto as emissões resultantes do desmatamento quanto as relacionadas à prática de queimadas da agricultura e de manutenção de pastos.

“Embora esses dois tipos de queimadas se concentrem em regiões diferentes da Amazônia – desmatamento ao norte, na região do norte do Mato Grosso, e agricultura mais próximo da fronteira com o Cerrado –, as emissões estão relativamente perto e se misturam na atmosfera”, disse.

Um dos objetivos do estudo é avaliar a diferença entre esses dois tipos de emissões e a contribuição de cada um deles para o efeito estufa e as mudanças climáticas na região. “Medimos a quantidade de sulfato, de nitrato e de material orgânico na fumaça em tempo real. Também analisamos as propriedades físicas das partículas sólidas, como tamanho desde 10 nanômetros e os coeficientes de absorção e de espalhamento de radiação. Tudo isso está relacionado com o impacto das emissões sobre o clima e o balanço radiativo terrestre”, disse Artaxo.

O grupo também mede as concentrações de monóxido de carbono, de ozônio, de óxidos de nitrogênio e de compostos orgânicos voláteis. “Existe uma enorme gama de compostos orgânicos voláteis e muitos deles nunca foram medidos em queimadas no Brasil”, afirmou.

Após o término da coleta de dados, terá início o processo de análise da grande quantidade de informações e de aprimoramento dos modelos climáticos que, segundo os cientistas, deve durar cerca de quatro anos.

“Modelos climáticos são representações numéricas dos processos químicos e físicos que acontecem na atmosfera. É necessário, portanto, conhecer bem os fenômenos para construir um conjunto de equações que os representem de forma precisa”, destacou Longo.

Também participam da coordenação do SAMMBA os pesquisadores Hugh Coe e Saulo Freitas, da Universidade de Manchester e Inpe, respectivamente.

Foto: Jair Araújo

Resíduos orgânicos podem gerar energia e renda para municípios

Fonte: SDS

O Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) busca estratégias para a problemática da disposição dos resíduos urbanos, a partir de opções tecnológicas, que podem ser aplicadas em lixo orgânico. Uma das soluções que pode inclusive gerar lucros, surgiu de um estudo elaborado pelo departamento de energia do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima/SDS), com base em quatro municípios do Estado, considerados maiores do ponto de vista de geração resíduos sólidos: Parintins, Manacapuru, Itacoatiara e Maues.

De acordo com o estudo, a média brasileira de resíduos de material orgânico depositados em aterros e lixões chega a 51%, sendo que, essa média no Amazonas e no Norte é ainda maior, alcançando quase 65%. "Significa que para um lixão no interior, em que 65% é composto de material orgânico, temos 65% de oportunidade de geração de energia. Isso vai gerar uma receita, que vem sendo buscada por todos os gestores municipais para a parte de operação e manutenção dos lixões e aterros", explica o engenheiro Anderson Bittencourt, coordenador do departamento de energia do Ceclima/SDS.

Para a titular da SDS, Nádia Ferreira, o projeto seria uma proposta a ser inclusa como alternativa para a destinação dos lixões, tendo em vista, que no Amazonas 98% da disposição dos resíduos sólidos são em lixões a ceu aberto. "É importante traduzir esses números em oportunidade de geração de emprego e renda para as famílias que trabalham com a coleta de lixo, além de geração de energia sustentável, a partir do aproveitamento de biogás. Olhar para material orgânico significa olhar para oportunidades de renda", diz Nádia.

Em julho deste ano, a proposta foi apresentada aos secretários municipais de meio ambiente do Amazonas, durante a realização do Fórum Permanente de Secretários Municipais de Meio do Amazonas (Fopes), a ideia é envolver os órgãos municipais para aproximar ainda mais a aplicação dessas tecnologias nos municípios do interior do Amazonas.

"O maior desafio era mostrar que o ponto de partida pode ser dado. Não precisamos esperar todo o processo de transição de lixão para aterro sanitário para começarmos a tornar o lixo disposto de forma incorreta, em oportunidade econômica de geração de renda, e claro, de remediação ambiental", diz Bittencourt.

Processo – De acordo com o estudo, o resíduo orgânico gera biogás, o qual, na ausência de oxigênio, após passar por um processo de decomposição, produz um gás chamado metano, que equivale a 60% de gás natural. O metano poderia ser utilizado em termelétrica para produção de energia. Tecnicamente, o biogás gerado nos aterros sanitários é composto, ainda, por dióxido de carbono (CO2 – de 35 a 45%), nitrogênio (H2 – de 0 a 1%), hidrogênio (H2 – de 0 a 1%) e gás sulfídrico (H2S - de 0 a 1%).

"A geração de biogás em um aterro sanitário é iniciada alguns meses após o início do depósito dos resíduos e continua por 15 anos após seu encerramento. Uma tonelada de resíduo disposto em um aterro sanitário gera em média 200 Nm3 (metros cúbicos normais) de biogás. Para utilizar o biogás através da recuperação energética, o aterro sanitário deverá receber no mínimo 40 toneladas/dia de resíduos, com capacidade mínima de recepção da ordem de 500 mil toneladas em sua vida útil", explica o engenheiro.

Outro fator importante avaliado no estudo foi a escolha da opção tecnológica utilizada para conversão energética. É possível verificar uma maior eficiência térmica, para pequenas capacidades de motores entre 100 KW e 10 MW, alcançando valores maiores que 40%.

A SDS por meio do Ceclima, e em articulação com a Associação Amazonense dos Municípios (AAM), irá promover um encontro junto a empresas interessadas na remediação ambiental de aterro.

Foto: Divulgação